tag:blogger.com,1999:blog-3059270514004514484.comments2021-02-19T21:36:39.806+00:00Por um Novo EnsinoNSFhttp://www.blogger.com/profile/11328565708292368874noreply@blogger.comBlogger90125tag:blogger.com,1999:blog-3059270514004514484.post-76620970956266115932021-02-19T21:36:39.806+00:002021-02-19T21:36:39.806+00:00NOTA: estabelecendo uma analogia deveras académica...NOTA: estabelecendo uma analogia deveras académica, metade do Projeto do Ensino Básico terá a natureza de um Journal Club; a outra metade será de caráter mais prático.Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/05973103438622385684noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3059270514004514484.post-66035892959931699592021-02-15T18:25:13.820+00:002021-02-15T18:25:13.820+00:00Não me querendo extender muito mais, finalizo como...Não me querendo extender muito mais, finalizo como o Projeto e com o enriquecimento curricular. <br /><br />O Projeto retornaria no ES, mas noutros moldes: o aluno desenvolveria um projeto de caráter autónomo (ou de grupo) a cada disciplina (ou algumas escolhidas) e esse projeto teria um peso siginificativo na nota final. Este trabalho vem promover a exploração e investigação autónoma de temas meramente abordados no ES - a título de exemplo, imagine-se um aluno de Biologia que, no contexto da disciplina, estudou com alguma atenção as proteínas (os conceitos que constam do programa); autonomamente, como Projeto em Biologia, o aluno pode procurar explorar e investigar sobre o Folding das proteínas que é um assunto relacionado com o tema e é um dos maiores desafios da ciência do século XXI; faz, então, uma exposição sobre o tema. Haveria um Projeto por disciplina (caso o aluno optasse por fazê-lo) e repetir-se-ia todos os anos.<br /><br />O enriquecimento curricular, por sua vez, deriva da necessidade de aperfeiçoamento de alguns portefólios de disciplinas nos cursos científico-humanísticos. Eu, por exemplo, que estou em Ciências e Tecnologias, acho que, por um lado, o curso cadece de mais foco laboratorial e, por outro, que o termo "Tecnologias" faz apenas uma aparição como convidado especial no talk show que é o curso, nesta analogia. Como tal, extendo o problema aos demais cursos, imponho a criação de disciplinas que passarão a constar obrigatoriamente, quando com aproveitamento digno, do currículo do aluno - disciplinas essas que, especificamente, se propõem a desenvolver Soft e Hard Skills dos alunos: em Ciências e Tecnologias, ensinar aos alunos Programação (em Python) e Computação (para além da fraquíssima disciplina de Aplicações Informáticas B) e, ao mesmo tempo, Técnicas Laboratoriais, funcionando como disciplina laboratorial obrigatória em CT; em Ciências Socioeconómicas, ensinar aos alunos Ciência de Dados, que os capacitará de um raciocínio analítico relacionado com o seu curso; aos alunos de Línguas e Humanidades, dar-lhes uma Oficina de Comunicação e Escrita, auto-explicativa; finalmente, em Artes Visuais, ensinar aos alunos as bases de Design Gráfico. Como se vê, constam destas componentes académicas, competências desejadas nos currículos do século XXI (tal como consta na previsão do World Economic Forum). A carga horária destes elementos, como prevê, deve ser significativa.<br /><br />Não me quero extender mais e, sinceramente, estou um pouco cansado de escrever tanto, mas adoro discutir este tema - é fulcral, é necessário! Aguardo, ansiosamente, pelo seu comentário.Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/05973103438622385684noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3059270514004514484.post-75108846093449974912021-02-15T18:09:00.383+00:002021-02-15T18:09:00.383+00:00Quanto ao Ensino Secundário, a minha proposta é ma...Quanto ao Ensino Secundário, a minha proposta é mais clara.<br /><br />Logo de partida, criaria o 13º ano. Enquanto aluno do 11º ano, posso, pois, e tenho direito a inferi-lo, o maior problema do ES é a carga horária. Como tal, a criação do 13º ano permitiria dispersar os contéudos dos programas pelos, agora, quatro anos de formação. O modelo do 12º ano, ou seja, de escolher as anuais específicas dentro de um catálogo mais diverso passaria para o 13º ano, com algumas alterações:<br /> (1) A disciplina de EF não seria obrigatória no 13º ano, mas integraria o catálogo de opções enquanto extensão, tal como Biologia ou Filosofia A, à disciplina findada no 12º ano<br /> (2) A disciplina de Ciência Política, reinventada e adaptada como Integração Sociopolítica, seria obrigatório e vigente no 13º ano - acho lógico, uma vez que a disciplina se proproria a explicar aos futuros adultos e cidadãos protugueses (intervenientes na vida política do país) o sistema político e económico do país em que habitam (o parlamento, a formação de partidos, o funcionamento de bancos, os impostos vigentes, os rendimentos e subsídios, etc.)<br /><br />De resto, o modelo do 10º e 11º anos das bienais (agora, trienais) seria aproximadamente o mesmo, mas com os tempos letivos ligeiramente incrementados, porém expandidos e, importante, com mínima ou nenhuma alteração ao programa (mais tempos letivos, o mesmo programa, apenas atualizado - por favor, estamos no século XXI, os alunos de Biologia do 11º ano não se devem ficar pela Síntese Moderna ou por Whittaker, toca a ensinar-lhes a Síntese Evolutiva Estendida e o Sistema de Cavalier-Smith). Disciplinas que considero fundamentais como Filosofia e Inglês, que, na prática são incompetentes no cumprimento das duas funções, sofreriam o maior aumento de tempos letivos - permite um maior incentivo ao debate e à redação de ensaios e argumentos (em Filosofia) e à melhor fluência no Inglês (acho inadmissível que tenham de ser as faculdades a lecionar as cadeiras de Inglês de poucos créditos porque os alunos vêm mal ensinados do ES).<br /><br />Outra grande alteração e esta sim vai ao encontro dos Mini-Ciclos de Lecionamento, é o currículo, à semelhança do modelo universitário, por semestres e modular, ou seja, os programas são dividos em módulos (mediante os domínios) e divididos pelos semestres (2 semestres por ano); o aluno é então avaliado (e não cheguei a referir no EB, mas acabaria com o sistema de testes, apenas no EB, e com os TPC, tanto no EB como no ES) no módulo e, caso tenha negativa e recorra a melhoria, só teria de fazê-la a esse módulo (o tempo que poupa em, ao invés de repetir um ano inteiro de conteúdos da disciplina, repetir apenas o módulo). Exemplificando: suponha-se, quanto a Matemática A, em 8 semestres (4 anos), no 2º semestre do 11º ano, o módulo é, imagine-se, Cálculo Diferencial, então, se o aluno tiver aproveitamento a outros módulos, mas não a esse, só repete esse.Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/05973103438622385684noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3059270514004514484.post-19315500375877818782021-02-15T17:41:09.565+00:002021-02-15T17:41:09.565+00:00À luz do meu pensamento, o insucesso escolar, aind...À luz do meu pensamento, o insucesso escolar, ainda que predomine (estatisticamente falando) no Ensino Secundário, é, efetivamente, herdado do Ensino Básico. O modelo pedadógico do EB está errado, e ponto. Adicionalmente, eu proporia a abolição dos testes no EB e da escala de 1-5. Em contraste, o projeto e a avaliação em ambiente didático de aula é, neste e só nesta fase, o instrumento a ser avaliado e, em relação à escala de notas e à avaliação, proporia a simplificação da escala (sim, a simplificação) - o EB não deve propôr-se, pois, ao mesmo que o ESec. ou o ESup., como tal, à semelhança do modelo sueco, dar-se-á a indicação de o aluno ter ou não ter tido um desempenho satisfatório (se está capacitado do tema, se cumpriu os objetivos, se está sensibilizado); claro, alunos que se destaquem também estão incluídos na minha teoria e baseando-me na minha insatisfação no EB na medida em que, enquanto aluno de média de 5 (sem EF, claro, ora pois), não me senti recompensado (pela escola) pelo meu esfoço, senão moralmente, estes alunos que tenham desempenhos acima da média terão a classificação de "Desempenho Excelente"; por outro lado, com o mesmo intuito, alunos que se esmera noutros critérios mas que, não exatamente na qualidade, mas sim na criativadade ou esforço notável se destacam, recebem na sua classificação o asterismo '*' ou a "estrelinha"; os alunos com Desempenho Excelente, adicionalmente, terão direito a uma viagem extra no final do ano, como recompensa.<br /><br />Este, penso eu, é o modelo mais justo e mais competente de integrar os alunos na sociedade e de os motivar e melhor preparar para a entrada no Ensino Secundário.Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/05973103438622385684noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3059270514004514484.post-39266377561590032282021-02-15T17:40:53.479+00:002021-02-15T17:40:53.479+00:00«Contextualizando, situemo-nos nos 2º e 3º ciclos ...«Contextualizando, situemo-nos nos 2º e 3º ciclos do Ensino Básico (5º ao 9º ano). Eu proponho atribuir a cada ano um tema focal - a título de exemplo, ainda que seja assim mesmo que o imagino: no 5º ano, o tema é o Civismo e os Direitos Humanos; no 6º, a Saúde dos Jovens; no 7º, a Consciencialização Ambiental e Sustentabilidade; no 8º, o Futuro dos Jovens; e, por fim, no 9º, a Cultura Científico-Tecnológica. Considero que estes temas permitem capacitar um indivíduo com os principais conceitos basilares que definem o mundo em função daquilo em que a humanidade o tornou. Como tal, os contéudos das disciplinas mais específicas (as que já existem: Ciências Naturais, Ciências Físico-Químicas, História, Geografia e História e Geografia de Portugal [que eu proponho abolir, pelo que entenderá de seguida]) devem ser distribuídos de forma a se coadunar com o tema focal daquele ano - assim, por exemplo, todos os capítulos e conceitos de ciências da Terra, geofísica, meio natural e ecologia, ainda que atualmente dispersos por esses anos, devem ser todos mobilizados para o ano do tema correspondente; da mesma forma, o que se relaciona com saúde, seria mobilizado para o 6º ano; o que se relaciona com sociologia, geografia política e história, para o 8º ano e acho que já me fiz entender. Paralelamente, a disciplina de Cidadania e Desenvolvimento - que, ainda que tenha surgido numa época posterior à minha, eu considero ser, no papel, uma das mais importantes - seria promovida a um estatudo de muito maior importância e tomaria a designação de Projeto/Área de Projeto. Esta "disciplina" teria uma carga horária de, imagine-se, quatro tempos semanais e, nela, os alunos, mediante o tema focal do ano em que estão, iriam de forma didática (visualização de documentários, trabalhos que apelem à criatividade dos alunos) explorar certos âmbitos desse tema focal, por outras palavras, desenvolver projetos que melhor lhes permitia compreender e interagir com o domínio do senso comum. Assim torna-se puramente lógico que o rearranjo das aprendizagens das diferentes disciplinas funcione como ferramente para melhor, e de forma mais focada, desenvolver o projeto, permitindo uma melhor integração no tema (ou seja, p. ex.: em vez que se abordar a Sustentabilidade, um pouco pelo 7º ano, mais um pouco pelo 9º ano, e no 8º ano fazer outra referência, tornar o 7º ano num ano de desenvolvimento puro e intenso desse tema tão importante). Acho que este modelo: (1) acabaria com o fator "aleatoriedade" do currículo do Ensino Básico, (2) incentivaria os alunos, (3) promoveria a melhor capacitação destes dentro do tema focal e (4), mais importante, desenvolveria de forma não puramente utópica (à semelhança do que acontece) o espírito crítico dos alunos (e se já escrevi uma tese filosófica sobre a importância do pensamento crítico, e já o fiz, penso que o meu argumento se impõe de forma necessária).»Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/05973103438622385684noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3059270514004514484.post-44235682483706578062021-02-15T17:40:13.272+00:002021-02-15T17:40:13.272+00:00E aqui estou eu, mais uma vez, para contibuir para...E aqui estou eu, mais uma vez, para contibuir para o debate - debate este educativo, se não: em primeiro lugar, essencial (a educação é, ou deveria ser, o pilar das sociedades modernas); só depois, repleto de prazer intelectual; e, por fim e oxalá não fosse infelizmente, utópico (mas a utopia da perfeição do sistema de ensino é assunto para outro dia).<br /><br />Mediante aquilo que respondeu, acho que a necessidade de me alongar em assuntos praticamente indubitáveis (refiro-me, pois, à maldição sociológica por detrás do acesso à educação) é nula. Ainda que esse seja um problema severo, é um problema de todos - desde os países do 1º ao 3º mundo - tal que por mais que sucumbamos, nos nossos sonhos diurnos, à utopia dum mundo sem pobreza, as nossas mentes ainda não atingem, presumo, sequer esse patamar de perfeição.<br /><br />O meu objetivo é outro: comentar o seu comentário. Penso que a melhor forma de o fazer é partilhar consigo o que eu, enquanto indivíduo imparcial, mas que em segredo fugiu para o lado parcial do tema, julgo que poderia, com pouco ou muito esforço, ser feito - a minha teoria educativa.<br /><br />Oponho-me, da forma mais educada que me permite a razão, ao seu conceito de "árvore do conhecimento". Não que o julgue errado, mas sim que não se deveria aplicar ao sistema educativo, pelo menos da forma (e isto segundo uma interpretação mais literal da sua descrição) que talvez o autor desejasse. Sei que estamos em acordo quanto à nessecidade da aquisição e desenvolvimento de faculdades intelectuais imprescendíveis, tanto ao prosseguimento para patamares mais avançados do conhecimento, como para a edificação do senso comum. Assim sendo, juntando a esta ideia os pós do meu discernimento, considero que, até ao 9º ano (então, fim do Ensino Básico) que os conteúdos programáticos - que já se designaram Programas, Metas Curriculares e Aprendizagens Essenciais - devem ser organizados, não segundo o modelo hipotético de uma arca de que todos os anos (desde o 1º ao 9º ano) se retira um conhecimento cada vez mais complexo (ou relativo a outro tema), mas sim segundo um tema focal subordinado a um domínio a capacitar os estudantes, enquanto integrantes da sociedade do século XXI, com. Já conjeturei, na minha jovem mente, muitos dos detalhes deste modelo e passo a exemplificar, porque tenho quase a certeza que não me fiz entender: Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/05973103438622385684noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3059270514004514484.post-91103144715085174832021-02-09T13:27:55.239+00:002021-02-09T13:27:55.239+00:00(3.ª parte da resposta.)
Apenas fica por esclarec...(3.ª parte da resposta.)<br /><br />Apenas fica por esclarecer uma crítica adicional e mais ou menos indirecta, mas muito pertinente: a de que, sendo a escolha dos conhecimentos a adquirir essencialmente livre, muitos alunos haveria que escolheriam não aprender. Deixando de parte as situações em que tal escolha fosse motivada por circunstâncias sócio-económicas exteriores ao ensino (que, infelizmente, nenhuma remodelação do sistema de ensino poderia resolver…), sou da franca opinião de que o principal factor desmotivador das aprendizagens surge não do acto de aprender em si, mas das demais actividades de que o revestimos, sobretudo de cariz avaliativo, que cumprem propósitos mais burocráticos do que genuinamente didácticos; ora, eliminando ou reduzindo ao mínimo indispensável essas actividades, creio eu, estaremos automaticamente a promover que os alunos queiram aprender mais. De resto, há todo um factor social e cultural, da forma como se encara a escola e o conhecimento, que teria de se estabelecer, e existiria a pressão adicional de certos conhecimentos serem exigidos para se poder desempenhar certas tarefas (leia-se: ter certos empregos), o que complementaria, espero eu, suficientemente, aquilo que creio existir no fundo de todos nós, que é a sede de saber mais. Apenas pretendo mitigar o infeliz facto de, muitas vezes, ser a própria escola a afogar essa sede numa torrente de agruras e sofrimentos, fazendo-nos encarar o acto de aprender como uma tarefa ou como um dever, e não como um direito ou o melhor dos passatempos.<br /><br />No fim de tudo isto, repito a minha esperança de que a minha demora na resposta não a tenha impossibilitado de ser lida, e aguardo com alguma expectativa por quaisquer outras perguntas, críticas ou comentários que possa ter.<br /><br />Com os melhores cumprimentos,<br />NSFNSFhttps://www.blogger.com/profile/11328565708292368874noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3059270514004514484.post-45405083620078797582021-02-09T13:27:36.294+00:002021-02-09T13:27:36.294+00:00(2.ª parte da resposta.)
Sendo assim, só me surge...(2.ª parte da resposta.)<br /><br />Sendo assim, só me surge mesmo uma solução óbvia para este problema: partir esses enormes blocos de matéria, esses ciclos de leccionamento, nas suas unidades mais básicas, a que chamo mini-ciclos de leccionamento. Cada um deles aprendido em separado, cada um deles repetido em separado, se necessário, e cada um deles apenas dado como concluído se o aluno tiver genuinamente adquirido todo o conhecimento correspondente (e, acrescento, sem quaisquer classificações, uma vez que é mesmo a aquisição total do conhecimento que se pretende). É esta a base da ideia que proponho.<br /><br />Paralelamente a isto, houve uma outra dor que desde quase sempre me acompanhou (e que, pelo que diz, me vou atrever a deduzir que partilhamos), e que está relacionada com a forma como, de uma maneira ou de outra, os alunos acabam por, mais tarde ou mais cedo, ser forçados a abdicar de prosseguir as suas aprendizagens em áreas que até podem ser do seu interesse para se focarem numa só; é certo que se continua a ter a possibilidade de aprender autonomamente, informalmente, se quisermos chamar-lhe assim, como, pelo que disse, teve a coragem e a força de vontade de fazer, mas, mais uma vez, se o propósito do ensino é transmitir conhecimento, não deverá então estar estruturado de modo a aceitar essa possibilidade e, mais, oficializar essas aprendizagens? Uma reflexão que imediatamente se segue é que, de uma maneira geral, o progresso que cada um de nós faz pelo conhecimento não é idêntico, nem todos temos as mesmas aptidões para com todas as matérias, pelo que promover a máxima flexibilidade possível na escolha dos conhecimentos a adquirir me parece um bom princípio.<br /><br />Em momento algum deste raciocínio penso em qualquer espécie de afunilamento, e muito menos pretendo exigir que os alunos façam as suas escolhas demasiado cedo nas suas aprendizagens e/ou de um modo pouco informado. Ainda que seja pouco exequível descrever com precisão como se organizaria todo o conhecimento humano nos mini-ciclos de leccionamento sem estar na posse de todo ele (algo que, para grande desapontamento meu – um desapontamento que me atreveria a dizer que ambos partilhamos – não está dentro do âmbito do possível…), parece-me natural admitirmos que haverá aquela estrutura a que, com algum grau de poesia não inteiramente inintencional, poderemos chamar de “árvore do conhecimento”: uma série de conhecimentos básicos, o uso da linguagem, a leitura, a escrita, a aritmética, enfim, o tipo de coisas sem as quais simplesmente não se teriam as ferramentas necessárias para proceder à aprendizagem de coisas mais complexas, que formam a raiz; um conjunto mais ou menos abrangente de conhecimentos razoavelmente interdisciplinares, que começam a transmitir as bases do conhecimento científico e académico (suponhamos, começar a despertar nos alunos a ideia de átomos e moléculas, dar-lhes uma noção mais ou menos abreviada da História, enfim, fazê-los tomar contacto com as diversas áreas), correspondendo ao caule; e, partindo destes mini-ciclos introdutórios do caule, os ramos que conteriam a diversidade de áreas que o conhecimento já pôde abarcar, tendo sempre presentes as suas interligações (que, infelizmente, me parecem ser descuradas mais frequentemente do que o que deveriam na actual organização). Ora, no progresso através desta estrutura, a escolha das áreas mais avançadas (dos ramos) estaria condicionada pela aquisição dos conhecimentos que lhe estão na base (do caule), logo, intrinsecamente, a escolha só se apresentaria aos alunos quando estes tivessem já tido contacto com a área e soubessem minimamente o que esperar.<br /><br />(Resposta tripartida por motivos técnicos…)NSFhttps://www.blogger.com/profile/11328565708292368874noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3059270514004514484.post-38700921993554448272021-02-09T13:27:14.987+00:002021-02-09T13:27:14.987+00:00Caro Anónimo,
Antes de mais nada, tenho de lhe ag...Caro Anónimo,<br /><br />Antes de mais nada, tenho de lhe agradecer pelo tempo dedicado, em primeiro lugar, a ler, em segundo lugar, a reflectir sobre e, em terceiro lugar, a comentar a minha proposta, e não posso deixar de me lamentar por não ter tido disponibilidade de responder mais atempadamente. Espero que, apesar de tudo, a minha resposta possa ainda ser lida, posto que suspeito que qualquer diálogo que se possa estabelecer aqui será razoavelmente frutuoso. Não querendo fazer um plágio demasiado intenso da estrutura que concedeu ao seu texto, tenho de começar por agradecer os demasiado gentis elogios à minha escrita, ao mesmo tempo que os devolvo: é sempre com agrado que leio um texto fluido e bem estruturado, mais ainda provindo de quem, sendo jovem, terá seguramente pela frente a oportunidade de continuar a praticar a boa escrita (quiçá também para fruição de outros?) durante muitos e muitos anos, como espero que lhe suceda…<br /><br />Mergulhando, agora, no cerne da questão que nos traz a ambos aqui, permita-me esclarecer alguns pontos que, deduzo, talvez o próprio texto não exponha de um modo suficientemente claro, mas que, para alguém que, pelo que disse no seu comentário, me posso atrever a designar de um amante do conhecimento (ou, para ser etimologicamente fiel, um filósofo) tal como gosto de pensar que sou, tornariam mais ou menos óbvias as vantagens do sistema que proponho.<br /><br />O problema que provavelmente fez nascer os mini-ciclos de leccionamento que baptizam a minha ideia é que, no actual sistema de ensino, é demasiado fácil ver reconhecido que se adquiriu um certo conjunto de conhecimentos quando não se o fez verdadeiramente: se admitíssemos que as notas traduziam a fracção de conhecimento adquirido pelos alunos, ficaria automaticamente estabelecido que basta aprender metade dos conhecimentos correspondentes a cada ano lectivo para prosseguir; mesmo sem essa falaciosa hipótese, creio ser razoavelmente consensual que, de entre a diversidade de matérias que compõem o programa de uma só disciplina ao longo de um ano, haverá a forte possibilidade de pelo menos algumas não serem aprendidas pelos alunos sem que isso afecte a sua capacidade de passar (e creio que não podemos considerar esta passagem senão como uma confirmação da aquisição dos conhecimentos correspondentes a essa disciplina). Ora, isto parece-me intrinsecamente contraproducente para o propósito do ensino, que creio podermos concordar que é transmitir conhecimento. Agora, creio não precisar de me alongar na justificação do quão pouco razoável seria exigir como critério de passagem a aquisição de todos os conhecimentos que compõem um ano lectivo de uma disciplina, não só pela sua extensão e diversidade, mas também, e sobretudo, porque o insucesso e subsequente repetição da disciplina teriam como consequência o problema inverso de não se ver reconhecido que se aprendeu certas matérias e ter de se as repetir, com toda a desmotivação que daí advém, para não falar da franca perda de tempo.<br /><br />(Resposta tripartida por motivos técnicos…)NSFhttps://www.blogger.com/profile/11328565708292368874noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3059270514004514484.post-55000504023141772292021-01-31T21:45:43.824+00:002021-01-31T21:45:43.824+00:00Avançando e fixando-me no conceito basilar do seu ...Avançando e fixando-me no conceito basilar do seu modelo: os mini-ciclos de lecionamento. Pode ser que não tenha entendido de todo a proposta da forma como quereria que eu a entendesse, ainda que acho que tenha sido claro no que quis, mas não concordo e passo a justificar: acho esse sistema inútil. Repare, eu sou aluno de Ciências e Tecnologias e, fazendo jus ao meu percurso, tenho o maior dos amores pela Ciência, a paixão da minha vida. Como tal, e sendo raro para alguém da minha idade, eu estou familiarizado com conceitos de ciência que outros, até adultos, não estão. Já procurei explorar o vasto mundo da Física - aventurei-me em tópicos muito básicos e de acessibilidade maior de Mecânica Quântica: a Teoria das Cordas, a Escala de Planck, a Biologia Quântica, entre outros; a Física Moderna: o Modelo Padrão de partículas, o Bosão de Higgs, os Condensados de Bose-Einstein; a Cosmologia e as suas incompatibilidades com a revolução quântica. Do mesmo modo, também a Biologia - a Bioquímica (juntamente com a Mecânica Quântica, a minha grande paixão) e a Biologia Molecular: a Enzimologia, a Engenharia Genética. Idem, a Programação. Eu procurei conhecer estes tópicos, mas outros da minha idade, com grande grau de probabilidade, não. Com isto dito, acho a sua proposta utópica e um tanto ignorante (um termo muito forte, eu sei, mas torne-o eufémico enquanto e se ler). Sugere que o aluno vá escolhendo módulos ao longo do seu percurso, sendo estes talvez versões mais curtas do que existe na faculdade (as 'cadeiras'). Ora, por um lado, estando os alunos na faculdade e não tendo ainda conhecimento e vocabulário sobre teorias quânticas ou Microbiologias Aplicadas, não acho que propor-se-lhes que escolham esse módulos seja correto pois:<br /> a) os alunos não estão familiarizados com o tema e mesmo que se lhe explique, a decisão será frágil;<br /> b) a especialização e afunilamento que sugere não é, como o próprio referiu, tão vantajoso assim, afinal, o Secundário não só é uma preparação para a faculdade, mas também um período de auto-conhecimento em que o aluno, a partir do portefólio de temas que se impõe que aprenda, na faculdade filtre os seus gostos, mas apenas com a necessária, na minha ótica, base que lhe foi dada no Secundário (a título de exemplo: um aluno pode não saber que gosta de Imunologia até a ter estudado, porque se lhe impôs no Secundário); <br /> c) não acho que seja diferente do já acontece. Veja, ainda que se cunhe o termo Biologia e Geologia para a disciplina, dentro dessas áreas, estuda-se uma variedade enorme de subtemas. Nunca se prende a um só tópico: começa-se a apreender bases de Biologia Celular, passa-se à Fisiologia Vegetal, daí pela Fisiologia Animal, por entre a Biologia Molecular, a Biologia do Desenvolvimento, a Geoquímica, a Tectónica, a Biologia Evolutiva, entre outros. Então, não entendo a necessidade dos mini-ciclos. O aluno escolhe, pois, filtrar as suas aprendizagens, no 12º ano, ao escolher apenas Biologia, onde, aí, estuda outros tópicos como a Engenharia Genética, a Bioquímica Alimentar, entre outros. <br /><br />Não acho que os alunos tenham a maturidade intelectual, na maior parte dos casos, para fazer já essa escolha, eu próprio, que não me considero sobredotado nem algo que se pareça, achei necessário ter aprendido sobre esses temas todos para me conhecer no que estudo, para averiguar e apurar os meus gostos.<br /><br />Não acho, também, que a afunilação tão cedo no percurso estudantil seja, de todo necessária. Ter disciplinas como Filosofia, Biologia e Geologia, Física e Química, Português, Matemática A, entre outras, permite-me edificar o meu senso comum, a minha literacia científica, a minha humanidade. Espero que me tenha feito entender.<br /><br />Sinta-se livre para comentar e fazer críticas construtivas aos meus argumentos.Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/05973103438622385684noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3059270514004514484.post-26741637800389267392021-01-31T21:45:30.078+00:002021-01-31T21:45:30.078+00:00Caro, NSF
Sou um aluno do 11º ano (ano letivo 2020...Caro, NSF<br />Sou um aluno do 11º ano (ano letivo 2020/21), mas que nunca deixou a idade coadjuvar o esterótipo incumbido pela sociedade que são apenas os mais velhos que eu que têm o poder e razão na palma da mão em decidir como é que eu devo ser educado, no que remete, no presente contexto, obviamente, do sistema de ensino atual.<br /><br />Antes de mais, de um amante da arte da eloquência e da linguística para outro, não posso deixar de elogiar os parâmetros em que define a sua escrita - cuidada, deveras requintada e alicerçada numa organização que a muitos falta (especialmente àqueles a que não, efetivamente, deveria).<br /><br />Procurei analisar com a máxima atenção as suas ideias. Ora, pois, também tenho as minhas e gostaria de debater. Note-se em antemão que analisei apenas o conteúdo referente à sua proposta de «Mini-Ciclos de Lecionamento», não estando familiarizado, de todo, com todo o seu 'projeto' (se é que assim o posso definir). Passo, então, a comentar, e espero que este comentário culmine num debate visando o puro enriquecimento das ideologias de ambos, a sua proposta, mediante o que interpretei e entendi desta (perdoe-me, por favor, qualquer incoerência relativamente ao que penso que li do seu texto).<br /><br />Primeiramente, no que diz respeito à coadunação do ensino com a tecnologias, nomeadamente, o recurso a tablets e gadgets variados. Já seria esperado de um jovem de 16 anos do século XXI: não poderia estar mais em concordância! Considero, até, ser uma proposta, não me interprete mal, obrigatória e evidente, que, enfatizo de novo, não poderia faltar em qualquer proposta de inovação do corrente sistema de ensino. Assim, sendo, não acho necessário alongar mais a minha óbvia opinião sobre este ponto.Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/05973103438622385684noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3059270514004514484.post-41839852632073123432019-09-14T22:56:28.814+01:002019-09-14T22:56:28.814+01:00Caro leitor,
Queira, por favor, dar uma vista de ...Caro leitor,<br /><br />Queira, por favor, dar uma vista de olhos à nova entrada. A ideia não foi esquecida, pela minha parte, jamais o será, mas tem-me sido impossível escrever novas entradas. Se tal o tem incomodado, as minhas mais profundas e sentidas desculpas.<br /><br />Atentamente,<br />NSFNSFhttps://www.blogger.com/profile/11328565708292368874noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3059270514004514484.post-65699756562368712012019-09-13T10:53:53.081+01:002019-09-13T10:53:53.081+01:00O que sucedeu a este blog? Há um ano que está para...O que sucedeu a este blog? Há um ano que está parado... Será que a ideia já foi esquecida?Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3059270514004514484.post-10734257019187351152017-06-24T15:30:36.131+01:002017-06-24T15:30:36.131+01:00Caro Henrique Freitas,
Antes de mais nada, agrade...Caro Henrique Freitas,<br /><br />Antes de mais nada, agradeço pelo tempo despendido na leitura da minha proposta e na elaboração do comentário. Aproveito, também, para, desde logo, aprovar e aplaudir a intenção de reformular todo o sistema de ensino (da qual partilho, como creio ser óbvio…), bem como a determinação inerente à manutenção dos debates que refere…<br /><br />Dito isto, devo destacar que os mini-ciclos, tal como os vejo, não são exactamente potenciadores de um ensino mais direccionado, mas sim de um ensino mais flexível, no sentido em que se torna possível ser-se tão generalista ou tão aprofundado quanto se pretenda. Naturalmente, esta flexibilidade pode pôr um pouco em causa essa questão da transmissão de um conjunto de conhecimentos básicos e essenciais a todos os indivíduos, posto que, não sendo (ou não devendo, à partida, ser) obrigatório adquirir qualquer conhecimento, poderia sempre acontecer que houvesse alunos que pura e simplesmente decidissem não aprender nada. Este problema pode, no entanto, ser minorado, quer pelo facto de, garantindo que aprender é um acto muito menos desagradável do que o é hoje, se potenciar a vontade dos alunos de adquirir novos conhecimentos, quer pelo facto de se colocar como requisito mínimo para desempenhar qualquer tarefa (o que se traduz, na actual organização social, em ter qualquer emprego) precisamente o conjunto de conhecimentos que seria essencial qualquer cidadão ter, gerando, portanto, uma obrigatoriedade indirecta, que, a meu ver, destoa menos da filosofia de flexibilidade do que uma obrigatoriedade propriamente dita. Mas, claro está, isto é apenas uma proposta, e, como digo sempre, estou plenamente receptivo a todas as críticas, questões e sugestões dos leitores…<br /><br />Com os melhores cumprimentos,<br />NSFNSFhttps://www.blogger.com/profile/11328565708292368874noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3059270514004514484.post-4134566280590894992017-06-24T00:33:35.484+01:002017-06-24T00:33:35.484+01:00Concordo plenamente com a ideia de mudança do ensi...Concordo plenamente com a ideia de mudança do ensino, visto que o mesmo foi criado para suprimir as necessidades da indústria e a sua necessidade de haver diferentes pessoas habilitadas para a mesma função. Assim, e apenas lendo a introdução à sua iniciativa (por preguiça de ler o resto, admito), nao consigo concordar plenamente com a ideia de ter um ensino mais direcionado (se a conclusao que fiz dos mini-ciclos está correta), porque há um conjunto básico (mais do que apenas 4 ou 6 anos de ensino igual) de conhecimentos que as pessoas em formação devem obter. Nao digo que esse ensino deva ser sobre matematica, portugues, ou ciencias. é obvio que aprender a ler e escrever coerentemente e saber efetuar operações matemáticas simples (e talvez de média complexidade) são conhecimentos essenciais a uma população, ao garante do progresso a partir de uma base comum a todos. mais direcionado para as crianças, acho que o seu ensino, complementando as bases, devia ter objetivos de incentivar à inovaçao, aos novos metodos, às novas teorias, as novas opinioes, ao inves de ficarmos parados evolutivamente por estarmos todos mecanizados dentro duma caixa, sem a capacidade de "partir a caixa" ou "ver para alem dela". <br /><br />Todo o sistema educacional precisa de ser reformulado, desde as prés ate ao 12º ano, passando por todos os anos. Este tópico é frequentemente abordado cá em casa, pois sendo eu um aluno que não concorda com o sistema e filho de uma professora de matemática, mecanizada ao nosso ensino e dentro do "esquema educacional", as opiniões costumam entrar em conflito.Anonymoushttps://www.blogger.com/profile/14074624777376162087noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3059270514004514484.post-58032898453998162002017-06-03T12:25:31.635+01:002017-06-03T12:25:31.635+01:00Caro Anónimo,
Perdoe-me a vaga demora, mas, como ...Caro Anónimo,<br /><br />Perdoe-me a vaga demora, mas, como espero que compreenda, a tal questão do calendário escolar é sempre disruptiva…<br /><br />Agradeço-lhe por ter chamado este assunto à minha atenção, e, de facto, tem toda a razão. Confesso que nem sei como pôde suceder uma coisa destas… Hesito, porém, em apagar qualquer uma das entradas, posto que (com a devida excepção de um caso quase nos primórdios deste blog, de que vagamente me arrependo…) tenho por princípio lidar com as consequências do que escrevo e não tentar eliminar as suas causas. Nesse sentido, a si e a todos os restantes leitores, apresento as minhas mais profundas e sentidas desculpas por esta repetição inintencional, mas, ainda assim, injustificável, que tomarei como lição para que não se volte a repetir.<br /><br />Atentamente,<br />NSFNSFhttps://www.blogger.com/profile/11328565708292368874noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3059270514004514484.post-66798423342321531622017-06-01T10:16:04.420+01:002017-06-01T10:16:04.420+01:00O autor que me perdoe, mas este tema já tinha sido...O autor que me perdoe, mas este tema já tinha sido abordado há cerca de um ano.<br /><br />Organize-se!Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3059270514004514484.post-70171655737217860122016-11-01T21:17:59.202+00:002016-11-01T21:17:59.202+00:00Caro Anónimo,
A eterna ambiguidade intrínseca a u...Caro Anónimo,<br /><br />A eterna ambiguidade intrínseca a uma boa parte da Língua Portuguesa impede-me de determinar com qualquer grau de certeza se faz referência à ideia aqui descrita, a alguma pessoa que aqui possa ter comentado ou ao próprio autor deste texto (ainda que a comparação, se se tratar do primeiro caso, seja um pouco rocambolesca, mas, ainda assim, admissível).<br /><br />Se for o primeiro caso, agradeço imenso o apoio e a opinião. Se for o segundo caso, sugeriria que contactasse mais directamente a pessoa em causa, eventualmente no comentário em causa, porque há a possibilidade de essa pessoa não se aperceber da sua opinião. Se for o terceiro caso… bem, lamento ser o portador de más notícias, mas devo referir que muito provavelmente estará a cometer algum equívoco relativamente à minha pessoa, a não ser que limite as suas considerações mitológicas à figura de Vulcano… ainda assim, fico extremamente honrado (ainda que vagamente embaraçado…) por ser essa a sua opinião.<br /><br />Há, claro, a hipótese adicional de isto se tratar de alguma forma relativamente original de brincadeira, mas, se for esse o caso, não consigo discernir qualquer razão para a efectuar aqui, num <i>blog</i> (por ora) relativamente desconhecido… De qualquer das formas, não serei eu a impedir que exprima a sua opinião e que se manifeste como bem entender (desde que tal manifestação não constitua, a meu ver, qualquer tipo de melindre ou ofensa a pessoa alguma, ou saia fora dos limites da legalidade – ou, pelo menos, da noção que dela tenho), pelo que… enfim… proceda conforme a sua consciência lhe possa ditar…<br /><br />Cordialmente,<br />NSFNSFhttps://www.blogger.com/profile/11328565708292368874noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3059270514004514484.post-19589969031725404092016-11-01T13:02:27.282+00:002016-11-01T13:02:27.282+00:00A sua beleza é superior à beleza dos deuses romano...A sua beleza é superior à beleza dos deuses romanos.Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3059270514004514484.post-40204336469108358442016-10-26T19:45:56.156+01:002016-10-26T19:45:56.156+01:00Cara Virgínia Portela,
Antes de mais nada, devo d...Cara Virgínia Portela,<br /><br />Antes de mais nada, devo dizer-lhe que acabei de testar e, tanto quanto me parece, é possível colocar acentos nos nomes. Pode ter muito a ver com questões diversas de sistemas operativos e navegadores utilizados, mas não consigo replicar esse erro… Lamento, em todo o caso, pelo incómodo, e lamento mais ainda por não se me afigurar uma forma de resolver o problema.<br /><br />Quanto à sugestão que me dá, fico grato por ela, ainda que, se me perdoa o comentário, o modelo de ensino aqui proposto e defendido se encontre um pouco distante daquele que a Escola da Ponte e esse projecto da Escola Sementes de Liberdade seguem, sobretudo no que toca aos aspectos mais… artísticos, sociais e… holísticos da formação. Ainda assim, qualquer alternativa ao actual paradigma de ensino é positiva, mais que não seja porque o confronto e a análise de ideias e perspectivas diferentes é das formas mais relevantes de fazer progredir as ideias e perspectivas confrontadas… Não sei se, pessoalmente, tem algum tipo de ligação a esse projecto, mas, se o tiver, permita-me transmitir-lhe os meus votos de sucesso!<br /><br />Mais uma vez, obrigado, e, se me permite a frase vagamente batida, volte sempre…<br /><br />Com os melhores cumprimentos,<br />NSFNSFhttps://www.blogger.com/profile/11328565708292368874noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3059270514004514484.post-62443212161897018942016-10-26T12:53:50.969+01:002016-10-26T12:53:50.969+01:00Há, pelo menos que eu conheça, uma escola (de 1º c...Há, pelo menos que eu conheça, uma escola (de 1º ciclo, com turmas pequenas) ao estilo da Escola da Ponte, a "Sementes de Liberdade", em Esposende.<br /><br />Virgínia Portela <br />(Seleccionei "Anónimo" , porque o acento do meu nome não é permitido pelo sistema...)Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3059270514004514484.post-54542568070358792182016-09-19T22:50:12.811+01:002016-09-19T22:50:12.811+01:00Ora essa meu caro. De nada.
Ora essa meu caro. De nada.<br />Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3059270514004514484.post-74158344944430690102016-09-19T20:00:56.069+01:002016-09-19T20:00:56.069+01:00Caro Anónimo,
Fico mais do que honrado pela infor...Caro Anónimo,<br /><br />Fico mais do que honrado pela informação, mas... enfim, não consigo bem descortinar nem a causa nem a pertinência de tal facto. Enfim, obrigado...?<br /><br />Atentamente (e atonitamente),<br />NSFNSFhttps://www.blogger.com/profile/11328565708292368874noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3059270514004514484.post-63149511371514849332016-09-19T19:45:06.172+01:002016-09-19T19:45:06.172+01:00Tenho um fraquinho por ti ;)Tenho um fraquinho por ti ;)Anonymousnoreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-3059270514004514484.post-36121994349916527852016-08-26T11:19:49.828+01:002016-08-26T11:19:49.828+01:00Caro Novelo de Lã,
Em primeiro lugar, tenho de ag...Caro Novelo de Lã,<br /><br />Em primeiro lugar, tenho de agradecer a sua intenção de tentar estimular o debate e, por extensão, a reflexão sobre o ensino. Apesar de tudo, é um tema que só muito raramente é discutido em larga escala, acaba por ser bastante marginal, ficando mais ou menos restrito a blogs e/ou páginas dedicadas especificamente a estes temas. O que, para mim, é uma pena, visto que há, da minha perspectiva, mais do que uns quantos erros no sistema de ensino, e esse debate público acaba por ser uma das melhores formas para que se arranjem soluções ou alternativas que permitam corrigir esses mesmos erros.<br /><br />Ora bem, em relação ao que diz e sugere… Aconselhava que, se para tal tiver tempo e vontade, desse uma vista de olhos àquela que é a teoria subjacente a todo este blog, aquilo a que chamo “Mini-Ciclos de Leccionamento”; isso, em última análise, contém aquela que, para mim, é a melhor solução para o ensino e, nesse sentido, aquelas que são as minhas sugestões.<br /><br />Mas, pegando mesmo no que disse, a questão da separação das disciplinas poderia ser positiva, no sentido em que talvez permitisse abordar as coisas mais aprofundadamente, ainda que tivesse o eventual problema de forçar os alunos a fazer uma escolha que lhes limitasse a possibilidade de conhecimento (ou seja, por constrangimentos de ordem horária, os alunos poderiam ser forçados a escolher entre duas dessas disciplinas, não podendo prosseguir as outras, o que seria mais que contraproducente para o propósito de ensinar, que podemos, sem grandes dúvidas, considerar ser o propósito de qualquer sistema de ensino). Apesar disto, se ler a minha proposta de um sistema de ensino alternativo, verá que defendo, de facto, a separação das disciplinas, não só dessas disciplinas “compostas”, mas de todas as disciplinas, em pedaços indivisíveis de matéria, que constituem precisamente os mini-ciclos de leccionamento que dão o nome a esta proposta, de uma forma que – espero eu – permitiria que esses constrangimentos horários não impedissem ninguém de aprender o que queria.<br /><br />Por outro lado, em relação aos exames, seja no 4.º, seja no 6.º, seja no 9.º, seja no secundário, seja em que ano forem, creio que não deveriam, de forma alguma, existir. Tenho, aliás, várias entradas no blog a argumentar porque é que tal deve ser assim, e acho que não vale a pena estar aqui a repetir tudo; ainda assim, devo referir que, embora faça sentido a sua afirmação de que poderiam contribuir para aferir o estado do ensino no país, mesmo que, de facto, se agisse em conformidade com essas informações para melhorar as práticas do ensino (coisa que, até ver, não é tão directa quanto isso…), os alunos não deixariam de sair prejudicados daí, não só a nível da nota, mas também a nível do conhecimento (porque, logicamente, a não ser que chumbassem, não voltariam atrás para reaprender o que não haviam aprendido).<br /><br />Seja como for, espero que estas minhas palavras não lhe tenham causado melindre ou incómodo algum, e que continue a ler (e, se assim o entender, comentar) este blog. Esteja, claro, à vontade para contra-argumentar o que quiser, porque, como comecei por dizer, qualquer discussão ou debate relativamente ao ensino é uma coisa boa.<br /><br />Com os melhores cumprimentos,<br />NSFNSFhttps://www.blogger.com/profile/11328565708292368874noreply@blogger.com