Apresentação e Introdução

   Se está nesta página, provavelmente deseja saber qual é o propósito deste blog. Vou tentar ser breve e, ao mesmo tempo, esclarecedor.

 A ideia, acima de tudo, é o blog servir como um repositório de críticas ao actual sistema de ensino e, ao mesmo tempo, de sugestões para melhorar esses mesmos aspectos negativos (ou, talvez, apenas menos positivos). Eventualmente, poder-se-ão encontrar aqui alguns registos de histórias e/ou acontecimentos caricatos em ambiente escolar, embora isso seja uma parte secundária deste projecto.

   Outro aspecto central (talvez o aspecto mais significativo) deste blog seria apresentar uma ideia (que considero ser) inovadora e vagamente inusitada para um novo sistema de ensino, que talvez tenha a possibilidade de mudar completamente o actual paradigma do ensino em Portugal. Se suscitei o seu interesse, veja esta página.

7 comentários:

  1. Olá. Envio a carta aberta que elaborei:

    Carta Aberta


    Exmo. Sr. Primeiro Ministro António Costa

    Como pais de uma aluna do 3º ano do Ensino Básico, vemo-nos na necessidade premente de o sensibilizar para a situação caótica em que o anterior executivo lhe lega o referido ensino.
    O final das provas de 4º ano foi um enorme passo positivo, contudo o cerne da questão deverá ser a alteração das metas curriculares.
    De facto, apesar de pais, professores, psicólogos, educadores e diversas entidades nacionais alertarem para o excessivo e desadequado conteúdo das metas curriculares impostas (tendo inclusive sido entregue uma petição na Assembleia da República com mais de 10.000 assinaturas), ainda nada foi revertido. Programas extensos, complexos, necessariamente lecionados à pressa tornam-se impossíveis de cumprir, sendo apenas sumariados. Na pratica resultam numa “geringonça educativa”, uma panóplia desestruturada e desarticulada de informação avulsa, para terror de miúdos e graúdos. Os alunos ficam literalmente sem tempo para ser crianças, sendo muitas medicadas, como se de psicóticos se tratassem.
    A criatividade, a atividade física e o espírito crítico anulam-se, perante a avalanche de informação. E para quê tudo isto?
    Como pais, temos a sincera esperança que finalmente se reúna a vontade política de criar uma escola melhor, com valores humanos, onde todos se sintam valorizados e desenvolvam o seu espírito crítico, a sua felicidade interior.
    Referiria, como um magnífico exemplo e uma referência de qualidade no panorama nacional a Escola da Ponte (sita em Vila das Aves), com o seu projeto educativo inovador, que substitui o paradigma da competição pelo da cooperação, na persecução de uma sociedade mais digna, mais justa e melhor.
    Que no futura escolas como esta se tornem a regra, não a exceção.

    Com os melhores cumprimentos

    Pedro Batista

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    1. Antes de mais, agradeço-lhe pelo seu contacto.

      É de louvar a sua intenção de lutar pelo melhoramento do ensino em Portugal, luta na qual tenho, como decerto se terá apercebido, vontade de colaborar. Aliás, creio que concordo com a maioria das coisas que refere na sua carta. No entanto, não me posso impedir de lhe perguntar o que acha do potencial sistema de ensino alternativo que este blog visa divulgar (complementarmente à intenção de criticar o actual sistema de ensino). Não é propriamente idêntico ao da Escola da Ponte (mesmo que, em parte, possa coincidir com o mesmo), mas, ainda assim, creio que acarreta um igual (não sucumbirei à arrogância de dizer “maior”) número de vantagens e melhoramentos relativamente ao actual sistema de ensino. Pense nisso.

      Aguardo eventuais contactos futuros.

      Com os melhores cumprimentos,
      NSF

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    2. Tenho um fraquinho por ti ;)

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    3. Caro Anónimo,

      Fico mais do que honrado pela informação, mas... enfim, não consigo bem descortinar nem a causa nem a pertinência de tal facto. Enfim, obrigado...?

      Atentamente (e atonitamente),
      NSF

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  2. Ora essa meu caro. De nada.

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  3. Há, pelo menos que eu conheça, uma escola (de 1º ciclo, com turmas pequenas) ao estilo da Escola da Ponte, a "Sementes de Liberdade", em Esposende.

    Virgínia Portela
    (Seleccionei "Anónimo" , porque o acento do meu nome não é permitido pelo sistema...)

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    1. Cara Virgínia Portela,

      Antes de mais nada, devo dizer-lhe que acabei de testar e, tanto quanto me parece, é possível colocar acentos nos nomes. Pode ter muito a ver com questões diversas de sistemas operativos e navegadores utilizados, mas não consigo replicar esse erro… Lamento, em todo o caso, pelo incómodo, e lamento mais ainda por não se me afigurar uma forma de resolver o problema.

      Quanto à sugestão que me dá, fico grato por ela, ainda que, se me perdoa o comentário, o modelo de ensino aqui proposto e defendido se encontre um pouco distante daquele que a Escola da Ponte e esse projecto da Escola Sementes de Liberdade seguem, sobretudo no que toca aos aspectos mais… artísticos, sociais e… holísticos da formação. Ainda assim, qualquer alternativa ao actual paradigma de ensino é positiva, mais que não seja porque o confronto e a análise de ideias e perspectivas diferentes é das formas mais relevantes de fazer progredir as ideias e perspectivas confrontadas… Não sei se, pessoalmente, tem algum tipo de ligação a esse projecto, mas, se o tiver, permita-me transmitir-lhe os meus votos de sucesso!

      Mais uma vez, obrigado, e, se me permite a frase vagamente batida, volte sempre…

      Com os melhores cumprimentos,
      NSF

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